ISLÂNDIA - ICELAND V

Chegamos ao último dia de visita à Islândia.

Dia esse que foi mais tranquilo, sem muita correria para aproveitar a luz natural, afinal chegou a hora de desacelerar dos outros 4 dias anteriores, era hora de despedida.

Começamos o dia seguindo de Reykjavik para a famosa Blue Lagoon (Lagoa Azul), passamos a manhã por lá e almoçamos no ma-ra-vi-lho-so Restaurante Lava.

A Islândia é a terra do fogo e do gelo. No subsolo a água ferve e na superfície congela, é muito extremo e isso ao mesmo tempo ajuda a vida dos moradores.

Por terem uma rica fonte de água quente que percorre todo o solo da Ilha facilita para a criação de Usinas Geotérmicas. Sendo assim a energia é barata, limpíssima e renovável. Os chuveiros têm duas opções, 4°C ou 40°C de água limpa, pura, livre de cloro. Quando eu tinha sede eu abria a torneira de qualquer pia e bebia tranquilamente, inclusive é recomendado para diminuir as embalagens de garrafinhas de plástico.

Usina Geotérmica

Resíduos já frios da Usina geotérmica

O caminho para chegar à Lagoa Azul foi um dos mais bonitos na minha opinião, tão lindo que passei mais tempo fora da Lagoa só observando as lavas vulcânicas petrificadas cobertas por musgos verdinhos. Que visual!!!

Caminho do estacionamento até entrada do Spa/Lagoa Azul

A estrada é cheia dessas lavas e musgos, estes se formam mais no inverno devido à alta umidade

Eu fiquei muitíssimo apaixonada pelas rochas vulcânicas e os musgos

A Lagoa Azul tem temperatura entre 38°C e 40°, formada pelos resíduos que vêm da Usina Geotérmica Svartsengi. Ficou famosa por ser uma enorme piscina de água quente, boa para relaxar, tomar uns drinks, pois tem um bar dentro da água e hidratar a pele com  creme de Sílica. Inclusive comprei esse creme de sílica para trazer para o Brasil.

Blue Lagoon e Usina Geotérmica vistas de cima (fonte: flickr/ Bods, creative commons)

E no almoço fomos presenteados com uma mesa maravilhosa, bons vinhos, pães e o prato principal um bacalhau fresco. Eu não gosto de bacalhau, ou pelo não não gosto desses secos que estamos acostumados. O bacalhau fresco é divino, que sabor!!!

Lava Restaurant

Detalhe para a manteiga servida em cima de uma pedra de lava 😍

Bacalhau mais divino

Esse chocolate lembra o chokito do Brasil - muito bom

Saímos da Blue Lagoon  e fomos deixados no hotel para uma tarde livre para passear no centro de Reykjavik. Eu sou apaixonada por mercados, quando visito um país novo o meu prazer é conhecer as bolachas, chocolates, frutas, refrigerantes, cervejas e demais produtos básicos do dia-a-dia do morador local. E foi lá que eu e o Evandro fomos fazer umas comprinhas.

Sal vulcânico com pimenta

Esse doce com mashmallow é maravilhoso!!!

Bolacha, chocolates e refrigerantes Islandeses

A noite era o jantar da Volkswagen de despedida da Islândia e foi uma delícia, como sempre, que comida gostosa! Teve gente que não conseguiu comer a sobremesa e sobrou, eu comi duas então ahahahahha. Sério, o Islandês cozinha muito bem. A comida é muito fresca!!!

Tartare de Cordeiro, couve e molho de mostarda

Mignon e legumes

Crème Brûlée, chocolate amargo, mirtilo e pistache

E foi assim que terminamos nossa aventura nesse incrível e fascinante país! Com um gostinho de quero mais, pois apesar de termos conhecidos tanto lugar lindo, é só um pedacinho da ilha. 

Regina, Alessandro, Evandro e eu (Volkswagen Belcar Goiânia)

OBRIGADA ISLÂNDIA E OBRIGADA VW PELA INCRÍVEL EXPERIÊNCIA!

Obrigada a todos que leram essas 5 postagens da minha visita à Islândia, e se tiverem a chance, visitem! Vale a pena, mesmo para quem não gosta de frio.

Depois de tomar óleo de fígado de bacalhau todo dia no café da manhã, caminhar nas geleiras, comer carne de baleia crua, beber cachaça de poupa de batata enquanto busca aurora boreal, visitar cachoeiras à noite e tomar banho em água geotermal,e agora ser titia de um bebê islandês já posso me considerar uns 5% viking 😅

Grande abraço, 

Nathalia Barbosa